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Como o Renascimento e o humanismo revolucionaram a Pedagogia?

Você sabia que o Renascimento e o humanismo foram movimentos que mudaram a forma de pensar e de ensinar na Europa? Esses movimentos surgiram entre os séculos XV e XVI e representaram uma ruptura com a visão medieval, que era centrada em Deus e na Igreja. O Renascimento e o humanismo valorizaram o homem, a razão, a natureza, a arte e a ciência, e influenciaram a pedagogia, ou seja, a teoria e a prática da educação. Neste artigo, vamos explicar o que foi o Renascimento e o humanismo, quais foram as suas características, fontes e representantes, e como eles contribuíram para a pedagogia moderna. Acompanhe!

Jean Piaget

O que foi o Renascimento e o humanismo?

O Renascimento foi um movimento artístico e cultural que se iniciou na Itália e se espalhou pela Europa, marcando a transição da Idade Média para a Idade Moderna. O Renascimento se caracterizou pelo resgate da cultura clássica greco-romana, pela valorização da natureza e da experiência, pela inovação nas artes e nas ciências, e pelo surgimento de uma nova visão de mundo, mais racional e humanista.

O humanismo foi uma corrente filosófica que se desenvolveu dentro do Renascimento e que se baseou na valorização do homem, da sua dignidade, da sua liberdade e da sua capacidade de criar e transformar a realidade. O humanismo se opôs ao teocentrismo medieval, que colocava Deus como o centro de tudo, e propôs um antropocentrismo, que colocava o homem como o centro de interesse e de valor. O humanismo também defendeu o uso da razão e da crítica, o estudo das humanidades (como a literatura, a história, a filosofia e as línguas), e a formação integral do ser humano.

Quais foram as características, fontes e representantes do Renascimento e do humanismo?

O Renascimento e o humanismo apresentaram as seguintes características:

Individualismo: o reconhecimento da singularidade e da importância de cada indivíduo, que tem direito à sua própria opinião, expressão e realização.
Universalismo: a busca pelo conhecimento amplo e diversificado, que abrange todas as áreas do saber e todas as culturas do mundo.
Secularismo: a separação entre a esfera religiosa e a esfera temporal, que permite uma maior autonomia e liberdade para o homem lidar com os assuntos terrenos.
Naturalismo: a observação e a representação fiel da natureza, que revela a beleza, a harmonia e as leis que regem o universo.
Classicismo: a retomada dos modelos artísticos e intelectuais da Antiguidade Clássica, que são considerados como padrões de perfeição e de inspiração.

O Renascimento e o humanismo se basearam em diversas fontes, que podem ser divididas em três grupos:

Fontes clássicas: são as obras dos autores gregos e romanos, que foram redescobertas, traduzidas e difundidas pelos humanistas, como Homero, Platão, Aristóteles, Cícero, Virgílio, Ovídio, entre outros.
Fontes cristãs: são as obras dos autores cristãos, que foram reinterpretadas e harmonizadas com as fontes clássicas, como a Bíblia, os Padres da Igreja, os Santos, os Concílios, entre outros.
Fontes orientais: são as obras dos autores orientais, que foram conhecidas e incorporadas pelos europeus, como os árabes, os persas, os indianos, os chineses, entre outros.

O Renascimento e o humanismo tiveram vários representantes, que se destacaram por suas obras e contribuições para a arte, a ciência e a pedagogia. Entre eles, podemos citar:

Leonardo da Vinci: foi um dos maiores gênios da história, que se dedicou à pintura, à escultura, à arquitetura, à engenharia, à anatomia, à matemática, à física, à química, à botânica, à música, entre outras áreas. Suas obras mais famosas são a Mona Lisa, a Última Ceia e o Homem Vitruviano.
Michelangelo: foi um dos maiores artistas da história, que se dedicou à pintura, à escultura, à arquitetura e à poesia. Suas obras mais famosas são o Davi, a Pietà, o Moisés, o teto da Capela Sistina e a Basílica de São Pedro.
Erasmo de Roterdã: foi um dos maiores humanistas da história, que se dedicou à filosofia, à teologia, à literatura e à educação. Suas obras mais famosas são o Elogio da Loucura, o Colóquios Familiares e o Manual do Cavaleiro Cristão.
Nicolau Copérnico: foi um dos maiores astrônomos da história, que propôs a teoria heliocêntrica, que afirma que o Sol é o centro do sistema solar e que a Terra gira em torno dele. Sua obra mais famosa é o Sobre as Revoluções dos Corpos Celestes.
Thomas More: foi um dos maiores pensadores políticos da história, que defendeu a liberdade de consciência, a tolerância religiosa e a reforma social. Sua obra mais famosa é a Utopia, que descreve uma sociedade ideal, baseada na razão, na justiça e na felicidade.

Como o Renascimento e o humanismo contribuíram para a pedagogia moderna?

O Renascimento e o humanismo tiveram um grande impacto na pedagogia, ou seja, na teoria e na prática da educação. Eles contribuíram para a pedagogia moderna de várias formas, como:

– Promoveram a valorização da educação como um meio de formar o homem integral, que desenvolve suas potencialidades físicas, intelectuais, morais e espirituais.
– Propuseram uma educação humanista, que tem como objetivo o cultivo das humanidades, ou seja, das disciplinas que se relacionam com o homem e a sua cultura, como a literatura, a história, a filosofia e as línguas.
– Definiram uma educação clássica, que tem como modelo os autores e as obras da Antiguidade Clássica, que são considerados como fontes de sabedoria e de beleza.
– Incentivaram uma educação universal, que tem como meta o conhecimento amplo e diversificado, que abrange todas as áreas do saber e todas as culturas do mundo.
– Estimularam uma educação crítica, que tem como método o uso da razão e da análise, que permitem ao homem questionar, investigar e criar o seu próprio conhecimento.
– Propiciaram uma educação laica, que tem como princípio a separação entre a esfera religiosa e a esfera temporal, que garantem ao homem a liberdade de pensamento e de expressão.

Conclusão

Como vimos, o Renascimento e o humanismo foram movimentos que revolucionaram a pedagogia, ao introduzirem novos conceitos, valores e métodos na educação. Eles representaram uma mudança de paradigma, que passou do teocentrismo medieval para o antropocentrismo moderno. Eles influenciaram a pedagogia de vários pensadores e educadores, como Comênio, Montaigne, Rousseau, Pestalozzi, entre outros.

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