Você já se perguntou por que alguns alunos têm mais dificuldades do que outros para aprender na escola? Será que isso depende apenas da inteligência de cada um ou existem outros fatores envolvidos?
Neste artigo, vamos explorar o tema do funcionamento intelectual, fracasso e sucesso escolar, sob uma perspectiva crítica e emancipatória.
O funcionamento intelectual
O funcionamento intelectual é a capacidade de compreender, raciocinar, resolver problemas e adaptar-se às diferentes situações da vida. Ele é influenciado por diversos aspectos, como o desenvolvimento cognitivo, as experiências educacionais, o contexto sociocultural e as condições de saúde. O funcionamento intelectual pode ser avaliado por meio de testes padronizados, que medem o quociente de inteligência (QI) ou outras habilidades específicas.
No entanto, esses testes não são neutros nem isentos de críticas. Eles refletem uma visão de inteligência baseada em normas e padrões que nem sempre correspondem à diversidade e à complexidade dos sujeitos e das sociedades. Além disso, eles podem ser usados para rotular, classificar e excluir os alunos que não se enquadram nos critérios estabelecidos, gerando uma cultura do fracasso escolar.
O que é o fracasso escolar?
O fracasso escolar é um fenômeno que afeta milhões de estudantes no Brasil e no mundo, especialmente os que pertencem às camadas populares. Ele se manifesta por meio de baixo rendimento, repetência, evasão, desinteresse e desmotivação. O fracasso escolar é fruto de um sistema educacional que reproduz as desigualdades sociais e que não leva em conta as necessidades, os interesses e as potencialidades dos alunos.
Por outro lado, o sucesso escolar é o resultado de um processo de ensino-aprendizagem que promove o desenvolvimento integral dos alunos, respeitando suas diferenças e valorizando seus saberes. O sucesso escolar é construído coletivamente, por meio de uma relação dialógica e democrática entre professores, alunos, famílias e comunidades. O sucesso escolar é um direito de todos e uma condição para a transformação social.
Questionar e refletir também é papel do professor
Diante disso, é preciso questionar os conceitos e as práticas que sustentam o funcionamento intelectual, o fracasso e o sucesso escolar, buscando superar as visões reducionistas e deterministas que limitam as possibilidades de aprendizagem dos alunos. É preciso adotar uma perspectiva crítica e emancipatória, que reconheça a inteligência como uma capacidade multifacetada, dinâmica e contextualizada, que pode ser desenvolvida por meio de uma educação inclusiva, participativa e emancipadora.
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Ellen Torres
Licenciada em Letras Língua Portuguesa pelo IFG, com mestrado em Educação pela UFG.
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